A consul da Georgia Carmem Ruette, conta sobre sua trajetória em entrevista para o Portal Diplomatic.

INTERVIEW

A trajetória de Carmem Lúcia Porto Routte, que se tornou a cônsul da Geórgia, e suas aspirações para as relações internacionais entre o país e o Brasil.

Pergunta – Flavia Mellysse (CEO do Portal Diplomatic) – Estou aqui com a Carmem Ruette, Cônsul honorária da República da Geórgia (…) Hoje estou com mulheres muito poderosas que realmente conseguiram ser um espelho para outras mulheres e outras gerações. Uma mulher na diplomacia a outra comandando um grupo poderoso de negócios e o mercado financeiro. São ambientes extremamente masculinos, mas elas com muita amabilidade, com persistência e também perspicácia estão aí atuando nesse mercado tão desafiador. Carmem, seja muito bem-vinda. Conte-nos um pouquinho sobre a história da Geórgia e sobre você?

Resposta Carmem Ruette (Cônsul Geórgia) – A Geórgia não é muito conhecida no Brasil. Então, eu estou aqui em São Paulo para trazer restaurantes, trazer comidas típicas e a cultura que é muito rica e  muito antiga. (…) A Geórgia fica entre Armênia, Rússia, Azerbaijão e Turquia, ela dá pro mar negro, então as importações, exportações vem por betume do outro pote que dá para fazer a distribuição toda para Armênia, para outros países. A Geórgia funciona sem pagar impostos, você pode levar todos os seus produtos e exportar e lá mandar para a China, para a Europa sem impostos. Ela fez parte da União Soviética em 1920 quando teve a unificação da União Soviética, o Stalin nasceu na Geórgia (…) com a queda do muro de Berlim se tornou independente(…). Eu fui convidada pelo governo da Geórgia com todos os cônsules de todos os países que vão se reunir na cidade, para falar sobre o nosso trabalho de diplomacia. (…). A Europa está descobrindo a Geórgia como destino esportivo, porque você pode esquiar na neve e praticar esportes radicais. Lá tem a montanha dos Cáucaso, sendo a maior que fica na fronteira com a Rússia.

Pergunta Flávia Mellysse – Que coisa maravilhosa. Olha quantas informações, Simone, que vive essa conexão, Brasil x Estados Unidos. Olha quanta riqueza. Você que tem um jumbo, uma oportunidade de exportar também o vinho da Geórgia de sete mil anos, olha que interessante, é a mesma receita.

Resposta Carmem Ruette — Queria ter uma loja Made in Brasil lá na Geórgia, na capital, seria interessantíssimo. Lá foi o segundo país a adotar o cristianismo também. Primeiro foi a Armênia, depois ela tem uma história muito vasta mesmo, vale a pena conhecer, principalmente a comunidade brasileira que já existe lá”.

Compartilhe
Facebook
Twitter

Newsletter

Siga-nos

Patrocinadores