COP27 No Egito com um final prolongado, definições e surpresas.

A COP27 deste ano teve um grande período de negociações, que ainda não definiram por completo as melhores soluções para os principais problemas Climáticos que o mundo vem enfrentando, deixando para o próximo ano as definições necessárias mais importantes. Após duas semanas, na manhã do Domingo dia 20 de novembro, foram definidas as resoluções finais da COP 27, que aconteceu no Egito. Depois de praticamente 30 anos de debates e discussões, os países com maior poder aquisitivo entraram em um acordo com relação a criação de um fundo, o chamado “perdas e danos”, responsável por ajudar os países mais vulneráveis, principalmente aqueles que sofrem com as mudanças climáticas. Foi um acordo histórico porém considerado por muitos ainda incompleto perante a tudo que deveria ser abordado, como falta das regras gerais que serão propostas por um comitê gerado especialmente para esse fim.  No período de 1(um) ano o comitê deverá definir itens como por exemplo quem deverá receber os valores e quem deverá investir, para trazer todas as respostas já no próximo COP 28 que vai acontecer nos Emirados árabes. A dificuldade em aprovar as definições, vêm em grande parte dos EUA e dos europeus, que se recusam a custear com esses valores e brigam por negociações futuras ao longo desse período, porém já deixando aprovado por pressão dos mesmos de forma bem clara, que ninguém será obrigado a ressarcir financeiramente outros países, por danos sofridos através dos efeitos climáticos, mesmo que alguns deles tenham maior responsabilidade nessas consequências.  De acordo com o secretário geral da ONU(A Organização das Nações Unidas, organização internacional que foi fundada em 1945 para intermediar as relações internacionais, harmonizar a ação das nações diante de objetivos comuns, atuar para o desenvolvimento mundial e garantir a paz.), Antônio Guterres e os demais líderes, a solução não foi a ideal, afinal o planeta está correndo contra o tempo e se colocando cada vez mais à beira de um desastre climático de proporções irreversíveis deixando também outros assuntos considerados significativos, para trás. Deixando uma incógnita de como vamos combater os efeitos negativos da alta poluição que as grandes potências acabam gerando nessa evolução de desenvolvimento mundial,  fazendo prorrogar até o final do próximo ano, uma resposta mais definitiva de qual será a solução para esse aquecimento global e as demais preocupações com o futuro do planeta. O que é a COP? Um órgão supremo da Convenção Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), ou seja, um acordo ratificado por países e territórios que se comprometem a reduzir o impacto da atividade humana no planeta terra. COP( Conferências das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas Conferência entre 197 nações que se encontram todos os anos, com o objetivo de definir possíveis acordos e soluções para as condições climáticas do Planeta Terra. De acordo com essa linha do tempo, podemos acompanhar os principais marcos da COP nos últimos anos: Como por exemplo o Protocolo de Kyoto da COP3 em 1997, no Japão, propondo metas, principalmente para os países desenvolvidos, na contenção das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs). Onde 175 países assinaram o Protocolo, com definições a serem cumpridas até 2012, que depois foi prorrogado para 2020. Tendo enfrentado um longo processo de adesão das Partes, entrando em vigor somente em 2005, ainda sem aprovação integral. E também como  o Acordo de Paris assinado em 2015, que veio para substituir o Protocolo de Kyoto, mesmo com o prazo estabelecido de 2020, entrando em vigor ainda em outubro de 2016. Servindo ate hoje como orientação para medidas tomadas pelos países signatários na contenção do aquecimento global. Sendo de adesão quase total, com 193 países membros, vinculado à UNFCCC.

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